13.12.10

É mais ou menos isto (..)

Vamos a isso.
Estás com medo de quê?
Já passas-te por tudo, suportas-te mortes e novos seres neste mundo.
Já choras-te por pessoas que fizeram parte da tua vida deste o 1º dia que nasceste.
Já riste com pessoas que fingiram gostar de ti.
Já fizeste de TUDO.
Estás á espera de quê?
Tens medo?
Controla-o.
Porquê sofrer na solidão dos nossos próprios actos, que jamais alguém compreenderá.
Do género, porque?
Pior jamais acontecerá.
Jamais.
Ouve aquilo que digo, eu sei o que estou a dizer.
Como é que nós, seres e humanos deste mundo conseguimos lidar com falsos e hipócritas diariamente?
Como?
Dizemos que nunca lidaremos com tal tipo de gente, e depois, por trás somos os melhores amigos de sempre. Rimos, choramos e até partilhamos segredos!
Sempre conseguiste distinguir ‘esse’ tipo de gente.
Nós, somos brutais.
Jamais alguém nos alcançará.
Somos aquilo que sempre quisemos ser.


~ mãe

5.12.10

Frio inacabável


Sentada nesta cadeira escrevo sobre o incontrolável frio que estou a sentir. O aquecedor estragou-se e o meu pai esquece-se constantemente de o mandar arranjar. O que vale é que temos a lareira na sala. Mas infelizmente o calor que desejo e necessito nem chega a metade do meu quarto.
Está frio lá fora, e chove durante horas consecutivas. De certo modo é acolhedor, só me apetece enfiar-me na cama e dormir para sempre, sem acordar e sem sentir frio.
Já vou na 3ª caneca de chocolate quente, vestida com um roupão e umas pantufas super quentes, os arrepios ainda atravessam o meu corpo.
Não é confortável sentir-me assim.
Os dedos estão gelados, e enganei-me enumeras vezes a escrever este texto.
Tinha o cabelo apanhado, neste momento já está solto, pensei que me aquecesse mais o pescoço.
Ainda não senti diferença alguma.
Vou para a sala, sentar-me ao pé da lareira e aquecer-me o mais rápido possível.
Repararam?
Mesmo cheia de frio, necessitei desde minúsculo bocadinho sentada nesta cadeira gelada para escrever um acto de inspiração.


Dependente das Letras, sempre.